Rincon Sapiência - Crime Bárbaro - Tekst piosenki, lyrics - teksciki.pl

06.11.2014

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Rap

Tekst piosenki
[Intro: Rincon] Salve, salve! Vamos seguindo nas nossas transmissões aqui no Novembro Manicongo com a música de Rincon Sapiência Música que foi inspirada no conto fictício do escritor Danilo Albert Ambrósio que conta a história do escravo Galanga, que gerou uma grande reviravolta no engenho a partir do momento que cometeu um crime bárbaro [Interlúdio] Negros de todos os lugares procuravam nas matas [Verso 1: Rincon] Capangas armados estão a procura Escravos apanham, meu ato de loucura Fugido eu to correndo pela a mata Na pele eu levo a marca da tortura O crime deixa doido o bagulho Carrego um pouco de medo e orgulho Atrás da orelha deles eu sou a pulga Se eles chegar, to pronto pra da a fuga Por mim estaria tudo em paz Minha terra, meu povo e ninguém mais Liberdade por aqui ninguém traz Sim senhor, não senhor não satisfaz Arrependimento, isso eu não tenho O meu movimento sempre mantenho Escravos apoiam meu desempenho Fui eu que matei o senhor do engenho [Ponte: Rincon] O nego fujão alguém viu (Nossa senhora, neguinho passou a mil) [Refrão: Rincon] Ter canela fina é pra correr Se me pegarem vai doer Mesmo estando em desvantagem A sensação é de poder Eu sou nego fujão Pega nego fujão Corre nego fujão Eu vou me embora daqui [Verso 2: Rincon] Meu crime, eu sei, não tem as pazes Pega nego fujão, tá nos cartazes Pra ter rebelião, hoje eu dei base Clima de tensão, essa é a fase Sem líder eles não sabem agir Escravos agora fazem canções Pior quando eles descobrir Que com a filha dele eu tinha relações É o cúmulo do desacato O sonho dela era ter filho mulato Ela sempre me disse que seu pai é chato Mas foi pelo meu povo que eu fiz meu ato Boatos correm, eu também Me sinto como um herói, isso me faz bem Escravos me colocam como um rei Porque o senhor de engenho fui eu que matei [Ponte] [Refrão] [Verso 3: Rincon] Meu crime a ele eu culpo Bateu em criança, cometeu estupro Proibiu a dança e a religião Gerou confusão interna entre o grupo Cana de açúcar e Sol quente Rachando na cuca, ódio na mente Lembro de seu braço preso no meu dente Ah! Depois não foi um acidente Preso e vivo, morto e liberto Logo pensei: um dia te acerto Ah, ele disse: esse nego é um cão Corpo no chão, eu fui mais esperto Oh, um crime sem fiança De continuar vivo eu to sem esperança Enquanto isso eu sigo nas minhas andanças Querem minha cabeça na ponta da lança [Ponte] [Refrão] [Samplers] O fôlego! Estufar o peito! Partiu! Nossa senhora, neguinho passou a mil!
Tłumaczenie
Brak

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