01.01.1992
48
Rap
Tekst piosenki
[Produzido por KL Jay]
[Verso 1: Mano Brown]
Eu tenho algo a dizer e explicar pra você
Mas não garanto porém, que engraçado eu serei dessa vez
Para os manos daqui para os manos de lá
Se você se considera um negro, pra negro será
Mano, sei que problemas você tem demais
E nem na rua não te deixam na sua
Entre madames fodidas e os racistas fardados
De cérebro atrofiado, não te deixam em paz
Todos eles com medo generalizam demais
Dizem que os negros são todos iguais, você concorda
Se acomoda então, não se incomoda em ver
Mesmo sabendo que é foda prefere não se envolver
Finge não ser você, e eu pergunto: Por que?
Você prefere que o outro vá se foder?
Não quero ser o Mandela, apenas dar um exemplo
Não sei se você me entende, mas eu lamento que
Irmãos convivam com isso naturalmente
Não proponho ódio, porém acho incrível
Que o nosso conformismo já esteja nesse nível
Mas, Racionais, insistentes nunca iguais
Afrodinamicamente manter nossa honra viva
Sabedoria de rua, o Rap mais expressiva (E aí)
A juventude negra agora tem a voz ativa (Pode crer)
[Refrão: Scratch]
"Só quem gosta de nós somos nós mesmos"
[Verso 2: Edi Rock, Mano Brown]
Precisamos de um líder de crédito popular
Como Malcolm-X em outros tempos foi na América
Que seja negro até os ossos, um dos nossos
E reconstrua nosso orgulho que foi feito em destroços
Nossos irmãos estão desnorteados
Entre o prazer e o dinheiro desorientados
Brigando por quase nada, migalhas, coisas banais
Prestigiando a mentira, as falhas, desinformado demais
Chega de festejar a desvantagem
E permitir que desgastem a nossa imagem
Descendente negro atual, meu nome é Brown
Não sou complexado e tal, apenas racional
É a verdade mais pura, postura definitiva
A juventude negra agora tem voz ativa
[Refrão: Scratch]
"Pois quem gosta de nós somos nós mesmos"
[Verso 3: Edi Rock, (Mano Brown), Ice Blue]
[Ice Blue]
Mais da metade do país é negra e se esquece
Que tem acesso apenas ao resto que ele oferece
Tão pouco para tanta gente (Tanta gente)
Tanta gente na mão de tão poucos (Pode crer)
Geração iludida, uma massa falida
De informações distorcidas subtraídas na televisão
(Fodidos estão sem nenhum propósito
Diariamente assinando o seu atestado de óbito)
(Pô, tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão
Todo dia, mano... Não aguento mais, é foda, mano...)
Mas onde estão
Meus semelhantes na TV, nossos irmãos?
Artistas negros de atitude e expressão
Você se põe a perguntar por que
Eu não sou racista, mas meu ponto de vista é que
Esse é o Brasil que eles querem que exista
Evoluído e bonito, mas sem negro no destaque
Eles te mostram um país que não existe
Escondem nossa raiz, milhões de negros assistem
Engraçado que de nós eles precisam
Nosso dinheiro eles nunca discriminam
Minha pergunta aqui fica:
Desses artistas tão famosos, qual você se identifica?
[Interlúdio: Mano Brown]
Então, Lecy Brandão, Moisés da Rocha
Thaíde e Dj Hum, Ivo Meirelles, Moleques de Rua e tal
E da Zona leste de São Paulo: Grupo DMN
Pode crer, é isso aí
[Verso 4: Mano Brown, Ice Blue]
Nossos irmãos estão desnorteados
Entre o prazer e o dinheiro desorientados
Mulheres assumem a sua exploração
Usando o termo mulata como profissão
É mal...
Modelos brancas no destaque, as negras onde estão?
Desfilam no chão em segundo plano
Pouco original, mais comercial a cada ano
O Carnaval era a festa do povo
Era, mas alguns negros se venderam de novo
Brancos em cima, negros em baixo
Ainda é normal, natural
400 anos depois, 1992, tudo igual
Bem-vindos ao Brasil colonial e tal
Precisamos de nós mesmos essa é a questão
DMN, meus irmãos, descrevem com perfeição, então
Gostarmos de nós, brigarmos por nós
Acreditarmos mais em nós independente do que os outros façam
Tenho orgulho de mim, um rapper em ação
Nós somos negros sim, de sangue e coração
Mano Ice Blue, me diz:
Justiça é o que nos motiva
A minha, a sua, a nossa voz ativa
[Refrão: Scratch]
"Só quem gosta de nós somos nós mesmos"
Tłumaczenie
Brak
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