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[Verso 1: Ogi] Me despedi da jogatina e debandei do local Bebi todas no dia, não comprei Sonrisal Foi me dando azia, a carteira vazia Calafrios eu sentia, subindo a espinha dorsal Dei partida no carro, acendi um cigarro Eu cuspi um catarro, pus a primeira e saí Ao dobrar a esquina, acabou a gasolina Já são três da matina, deixei o carro e segui Era uma noite tão formosa e eu não via ninguém Ruas desertas, tô alerta e paranoico, também Mas deixo o medo de lado e pego mais um Marlboro Antes de botar fogo, tenho um mau agouro De repente, do outro lado da calçada Um sujeito surge, tipo alma penada Ele me diz: "ô, Zé Mané, manda um cigarro pra cá!" Eu só respondo: "tem coragem? Então, venha buscar" [Verso 2: Don Cesão, Caligari (DJ Caique)] Vem, que eu já tô na febre Na zica, mais de mil fitas Na mente, até Deus duvida Não espere que eu pegue leve Ah, é? Cê não consegue se livrar de mim, sou breck Se envergue e caga logo na minha mão, seu moleque! Na mão? Cê quer na mão? Vai ser mão na sua cara Troco soco e tapa, mirando o seu nariz Treta é treta, mata ou morre, homem não corre Troca até umas horas e pede bis Ah, tá! Cê é valente, então, é, viu onde veio parar? Nessa escuridão, pra onde eu vou te arrastar Sou seu mal-estar, não pode fugir, vai ter que lutar Cê preferiu estar no inferno do que no seu lar Quem é você? Sou eu! O que você quer? O seu! Como é que é? Você mereceu, vim fazer seu mal! Por quê? Olha pra sua vida como está Parou de pensar, derrotado, só falta empurrar Está caído, vou pisotear, te bater, espancar Pra machucar e receber o que você tem que pagar É treta! E eu não me rendo Na luta, eu tô sangrando Caiu! Tô levantando e lutando até o final Fodeu!!! Tô lento na luta, levando uma surra A cada soco na cara, para, parece tortura A noite escura, nóis na calçada Na madrugada já tá foda de aguentar Rezando pra não acabar, acabado na sarjeta [Refrão x2: samples] (Depois que a noite chega, é aquilo, é) (Em cada esquina, uma função, meu Deus) (A noite é assim, mesmo, então, deixa rolar) (Não dá mais pra colar, os pilantras vai embaçar) [Verso 3: Mascote] O sujeito na sarjeta tá torto, mas se endireita Ligeiro, fico na espreita, pronto pra derrubar Largou sua moringa de pinga, veio na ginga, me xinga E me dizendo: "não adianta rezar" Agora vai (vai), tem corpo que cai, essa mandinga sai Mas só quando começo a rezar o "creio em Deus, pai" Ele se esvai e se dissipa feito fumaça Essa ameaça é tipo pipa que foi cortada e cai Muito obrigado, ó, Pai, livrai-me da fera maldita Quantas frases benditas da minha boca saem? Só assim entendi essas fitas Mas quem acredita que invocando o bem com maldades, cai? Melhorei da azia, os calafrios já passaram Com as ruas vazias, meus manos logo me acharam Pego o meu carro de volta, ligo o rádio e já era E volto pra minha área, bem longe da besta fera Vish! [Refrão x2: samples] (Depois que a noite chega, é aquilo) (Em cada esquina, uma função, meu Deus) (A noite é assim, mesmo, então, deixa rolar) (Não dá mais pra colar, os pilantras vai embaçar)
Tłumaczenie
Brak

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