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[Verso 1: MV Bill] Correspondente da guerra do dia a dia Lugares esquecidos Que não foram visitados pela democracia Falo diretamente aqui da CDD Teve crescimento, teve esquecimento (Ficou fácil ver...) Algumas favelas receberam atenção (outras não...) Teve migração que gerou tensão Causando um desnível comunitário Jovens revoltados com a pressão de um gesto autoritário Vida de estudante que vira marginal Fruto do avesso do cartão postal Resultado do descaso, tá plantado na esquina Sustento da família, com venda de cocaína O crime é democrático, a porta sempre aberta O fim pode ser mágico (aceito a sua oferta...) Filme repetido, onde herói vira bandido Se for preto, pobre, favelado, tá fudido! Risco de vida ainda existe (triste! ...) Ocupar é diferente de pacificar Policiamento, não substitui saneamento Não tem desenvolvimento e o processo fica lento Só acelera, quando se junta com uma galera Que põe a voz do demônio no ouvido e já era Virou fera, virou monstro Morre um sonho e nasce mais um Querendo ser o bola da vez Isso foi mostrado em 2006 "Meninos do Tráfico - Documentário Falcão" Moleque novo na laje, na contenção Aterrorizando a vizinhança de fuzil na mão [Refrão: MV Bill] Campo minado no gueto (Em vários lugares, não mudou...) Tá ligado no campo minado (Vivendo desse jeito, pouco amor e sem respeito...) Campo minado, no gueto (Em vários lugares, não mudou...) Tá ligado no campo minado [Verso 2: Dexter] Não sei não, ó! Tá cada vez pior Preste atenção no que acontece ao seu redor Pessoas indo nessa, no palco de uma festa A vida vale nada, pra um sistema que te testa Te joga num buraco, na cova dos leões Maldade, atrocidade, gerando vários milhões As notícias rendem grana, repórter ganha fama Matéria tendenciosa, o destaque da semana E é fantástico, o show da vida segue em frente São Paulo - Brasil, mais um elo da corrente A rota da fraqueza, estado de pobreza Metrópole do caos, disfarçado de nobreza (A vida no campo minado é foda Tem que ser ligeiro para não morrer) Pra sobreviver por aqui, tem que ser Vigiai os seus passos, tome cuidado com os laços O inimigo está à solta, promovendo fracassos Polícia matando, pessoas morrendo A paz sucumbindo a guerra aumentando Filhos sem pai, mãe sem os filhos Mortos ou vivos, olhos chorando Tentando amenizar o sofrimento do coração Só quem vive, só quem sabe, é que tem noção E o Estado nisso tudo é omisso Falta compromisso, ossos do ofício (Infelizmente!) É Bill, andamos nessa corda bamba Brasil de pólvora, tragédia versus samba [Refrão] (Pow pow pow pow pow pow!) [Verso 3: MV Bill] Pessoas esquecidas vão pro raio de ação Quando é ano eleitoral, quando é ano de eleição (Muita atenção!) Depois que cai no esquecimento Literalmente no esquecimento, de volta pro sofrimento E tentar se levantar, como for Se plantou ignorância, não vem pra colher o amor Ainda tem muitos de nós, sonhando com o sucesso Mesmo não tendo acesso, reflexo do regresso Que tira a educação e disponibiliza fuzis Alienação e álcool pra matar a raiz Dos que não sabem muito, mas sabem fazer filho Não tem faculdade sim, mas sabem fazer filho Mas sabem fazer filho, proximidade do gatilho Arrebenta de. 40, de 45 Jericó, 9mm A fé, sendo depositada numa 380 Desperdício, morte pelo vício Sem base familiar, pra crescer fica difícil Círculo vicioso, que mais uma vida encerra Sistema criminoso, pra quem tá vivendo em guerra Até pra falta de ação, tem reação Estado crítico, cria ódio no coração Elimina o lado bom e fortalece a maldade Esse bagulho é reprise, pra ninguém é novidade aqui no [Refrão] Pow pow pow pow pow pow!
Tłumaczenie
Brak

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