O Terror

[Intro] Hey, hey, Laudz!... RAPadura, Ceará... [Verso 1] Eu vou rimando rápido, impacto em rappers plásticos Partam com esses colapsos, flácidos se entalam com o dom Invadindo tudo, derrubo a porta dos fundos Matuto deixa de luto seus puto, surdos com tanto som Pelos corredores, quebrando seus refletores Chocando seus produtores, atores, rumores sobre mim Segurança pra impostores, cantores, falsos amores Senhores, tragam as flores pras mortes no camarim Cuspo em drinques nos hits dessas boutiques chiques Não resista aos clipes, se agridem, fingem, não espera, ok MCs morrem nos beats, repiques seguintes Mas nunca dizem se afligir, ouvintes clique em repeat e play As casas balançam com os tampos que lanço e avançam Me estampam, nunca descansam e alcançam os cantos que danço assim Me elevando aos palcos, opacos ficam meio cacos Sou chato, não convidado, ataco e grafo terror sem fim Vomito absurdo, pra louça os pratos bicudos Nas bocas partos, tumultos e mútuas vozes dos teus Isso é RAPadura e Laudz, precatem caras de fraudes Seus lares vão pelos ares, familiares digam adeus! [Refrão] Se essas portas não se abrem, que as casas desabem RAPadura e Laudz, quem chegou, hein? Sei que todos sabem, rap sem massagem RAPadura e Laudz, O Terror, hey hey hey O Terror, hey hey hey O Terror, hey hey hey Fiquem sentadinhos em silêncio que o terror só começou [Verso 2] Som esplêndido, incêndio, Laudz - um gênio Detendo o oxigênio de ingênuos que pensam serem bons A insônia dos beatmakers, nos takes espanca tapes Enfeites, tomem, seus fakes, respeitem [?] dos dons Ga-ga-ga-gaguejam, a lona beijam e fraquejam O cortejo vejo e despejo, apedrejo espelho de gringos, viu? Batida pesada, marca arretada é chapéu de palha A levada é praga avexada, engasga seus bibas (Pssiiu) Tosse, performance entope os pops Hip-Hop cospe no top, estrofes do Norte rasgam mortais Mastigando sílabas rítmicas, artísticas, líricas Matam mímicas típicas sobre instrumentais Mais lentos que lesmas, suas letras são sempre as mesmas Tão secas, fogo em mil resmas e as mesmas queimo com a brasa Nem que traga gasta esperança se apagam em vasta distância 13 anos, tanta inconstância, crianças, não fiquem em casa Laudz, fala pra eles que eles não me acompanham Nem com mil anos versando seus prantos contra essa estreia Conseguiriam ou fariam, mas tentariam, se calariam Me retornariam, todos quietinhos para a plateia! [Refrão] [Ponte] Se essas portas não se abrem, que as casas desabem RAPadura e Laudz, quem chegou, hein? Sei que todos sabem, rap sem massagem RAPadura e Laudz, O Terror, hey hey hey O Terror, hey hey hey O Terror, hey hey hey [Outro] Se é RAPadura e Laudz as mãos [?] "Hooow" Se é RAPadura e Laudz todos aplaudem O Terror Hey hey hey. O Terror, hey hey hey O Terror, hey hey hey Fiquem sentadinhos em silêncio, que o terror só começou