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[Verso 1: Emicida] Atravessei vários horizontes Na cabeça uma velha canção, no coração um monte De elo, com minha terra, minha xangrilá Aqui me sinto bem, mas meu lugar é lá Levo o conto africano na mochila Faço igual a lua, parto na tranquila A brisa avisa, a mata fala pra mim: "Teu lar é onde cê tá bem, o mundo é seu, neguim" Apreço por quem não deixou sozim Todo mundo tem um preço, só que o meu não é em din Pôr credito no radim Sei lá, vai que Carolina liga pra mim Trago teu riso como benção pra proteger Amor, só vou pra poder voltar pro cê Ritmo doido, já nem percebo lugares Só me sinto mais seguro ao reconhecer alguns olhares Tá firmão com os irmão, suave Sossegadão, uma rima, um salve Na Lapa com o Iky gravando Ad-Libs Tucuruvi, no Kamau ouvindo Madlib No Vale com o Sleep penso em Electrips Perdendo alguns irmãos que vão em Bad Trips Hã, Bloods, Crips, Subs, Riffs, Sample Desde aquela no Aeme o que eu faço é Pro Tempo Só não posso me deixar levar E dar valor pra coisas como o ar Embora bico desfira mentira pra conspirar Tô nem vendo, hoje eu tô na de cantar Mais amena as moça vem me encantar Mais ou menos no horário de encontrar E trabalhar, rapaz De boa, vim ver mais, viver mais [Refrão: Rael] Quando você chegar Meu colo é teu lugar Com tanto pra contar... Todos lugar que eu fui Só pensava em você Quando voltar pra te dizer (Outras Palavras) [Verso 2: Emicida] Hoje o dia tá bom Pra, sei lá, ver um filme no Odeon Parar numa mesa de bar, escutar um som Vagar por entre quem trampa Uma folha, uma caneta e mó saudade de Sampa Levantei cedão, desci com as mulher pro calçadão De chinelo e bermudão Minha vida é estrada, solidão Show, amigo, reunião, telefone, televisão Hotel, ideias num papel Recibo de aluguel Prejuízo, dádiva, sorriso, lágrima Vez ou outra um milagre mas é raro (Raro) Como dinheiro de sobra (Raro) Como disposição pra mão de obra (Claro) Como o céu de cada manhã Que me acorda com o Sol lá no banco da van E eu vou ligar pra ver se eles tão bem Se pá confirmar que eu também Preciso comprar um cartão A gente nunca acha quando busca um orelhão Ô, irmão, olha a parada (Ó) Recheio dos biquini nas calçada (Ó) E ó, ela sorri, mais nada Desfila com seu brilho junto ao mar, nossa, malvada Minha plantinha, quem vai aguar? (Hein?) Meus vira-latinha, quem vai cuidar? (Hein?) Pras coisa minha eu preciso voltar (É) Por que a saudade não vai descansar (Ó) Vou levar uma lembrança daqui, tá? Pra você ver que eu não esqueci Olha aqui, tô voltando pra ti Pra matar essa vontade, então vem [Refrão: Rael]
Tłumaczenie
Brak

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