Estátuas de Pó

[Verse 1: B'ta F] Esta é para o mundo Querido Espelho Há quem não te ache importante Alerta os meus manos que a vida passa num instante O importante: aproveitar as coisas que ela tem Só temos uma, não te esqueças de a viver bem Vida sã mata mas só os sãos são lendários Heróis que não são definidos por dicionários Não vivem a Fast Lane cumprem os fusos horários Quero ser memoria, merda há muita Esquecidos há vários Mercenários, lutam contra sentimentos cínicos Enquanto tu te matas, vejo-te ajoelhado aos químicos Lembro de te olhar de baixo e Querer ser como tu,homem Merdas mudaram e quereres simplesmente somem Vida agressiva, merdas só te consomem Olho-te de cima e apercebo-me onde os bichos dormem Se eu chorar por favor não parem o instrumental Deixem o meu coração sangrar, eu sou um animal Sou uma besta, podia ter impedido tudo Podia ter dito, mas o Diabo é cego, surdo e mudo O mal vem quanto tem de vir, mas isso em nada impede Que venha Ninguem e vença o bem, que em teoria excede E todos os dias peço a Deus por ti Que vá embora esse novo tu, quero o velho amigo aqui Sim, esse teu comportamento patético Destaca-te por resistência ao código genético Não vou queixar vou ajudar, obrigado a Deus Não é pena que faz os pássaros voltar aos céus Eu sempre quis que o teu voo fosse o mais pleno Levava um tiro por ti, impávido e sereno E agora olho para quem eu sempre amei A cair na poça que já mais pisei Na fossa em que eu já mais nadei Olha para quem sofre a pena que Deus ordena Pode a carroça desandar e penares da mesma pena Eu sou Desigual espelho, não quero ninguém como eu Vivemos num mundo louco por isso é que eu fico no meu Veneno na comida, mas só reparo em como servem o prato Por isso protje-me dos amigos, dos inimigos eu trato Deus perdoa-me as vezes que disse estar sozinho As vezes que duvidei que a luz iluminasse o meu caminho Às vezes o caminho parece escuro de mais pra qualquer luz Depois lembro-me da razão, pela qual uso esta cruz [Verse 2: B'ta F] Depois lembro-me da razão, pela qual uso esta cruz Tás a morder o esquema? Mesmo quando a verdade ferra Sem fight, estou right, ouve este som do após guerra E se eu morrer na guerra, continua o som por mim Espero encontrar o 2Pac nesse céu de G’s Um lugar pro B’ta poder viver a vida acabada Olhar a Terra e perceber o tamanho da pegada Perceber se vivi bem ou levei a vida errada E se deixei a marca certa ou se já não resta nada Se não restar boy... Faltou-me a expressão Se eu morrer de fight apanhem o cérbero do chão Mentes doentes, consequentemente inigualáveis Brilhantes mas por vezes com brilhos indesejáveis Farto de damas, construídas, não instruídas Dizem que eu tenho olhos de gato, mas eu não tenho 7 vidas Intrometidas, e serei sempre uma pessoa cética Estátuas de pó, trono do rei: cadeira elétrica