01.04.2015
17
Rap
Tekst piosenki
[Verso 1: Rômulo Boca]
Gosto de ver de forma lúdica
Pessoas nas chuvas
Resguardo do guarda chuva
Que se tocam e flutuam
Como barcos na maré inchada
Presos a própria liberdade de fachada
Outra alçada, outra calçada
Pra regar meu sonhos tortos
Pelas feridas se curam e sobre a vida são mortos
E esse outro eu no espelho me olhando calado
Falando comigo ao cubo telepaticamente acanhado
Radiante a noite chega, quando chega a city brilha
Sorridente como filha
Raspa o céu com seu concreto
Plano incerto, fel do feto
Mesmo assim é tão bonito tudo
A natureza vê desequilíbrio ou equilíbrio, mudo
Mude sua janela e sua luneta, muita treta
Pensar nisso num segundo
E em segundos vê que sonhei tudo isso acordado
E acordado não estou, pois estou hipnotizado
[Refrão]
Estou hipnotizado há tempos, os dias estão ocupados
Os poetas chorosos e os profetas andam calados
E eu estou hipnotizado há tempos, os dias estão nublados
Os poetas chorosos e os profetas observam calados
[Verso 2: Wendel WNL]
Jesus é um outro
Deus é todo mundo fingindo ao mesmo tempo!
Até os podres e sórdidos, cheios de entulhos
Têm seu orgulho! Dão-me embrulhos
No estômago, esse primeiro de julho
Esse combate de velhos!
Eles que vençam! Eles que conquistem o asilo!
Vou ao meu exílio! E não pedirei auxílio -
E não importará! Essa é a doença:
A diferença entre eu e ninguém é nada!
Mas nenhuma lagrima cairá, meu camarada!
Como a notícia do meu amigo num carcere!
Ele poderia estar do lado de fora, mas parece
Que não entendeu que a vida é uma metáfora!
A vida disse: crime! Ele apertou o gatilho!
A vida disse: amor! Deu a mulher um filho!
Mas eu fiz silêncio, e de birra uma poesia...
Nem procurei em bosques mulher que fazia
Carinho! ''Já disse que sou sozinho!'' Lembra?
Nem gosto que me toquem - me desmembra
Pedaços da alma! Tenho calma para não morrer de pressa
Posso morrer depressa. De depressão não posso morrer!
Isso seria horrivelmente algo ridículo!
Nadar os mares dos sonhos e morrer num cubículo
Em cima de uma cama, enfermo de nada!?
Me deram de graça a culpa, de graça devo dar
As desgraças que me encerram lá
No âmago das minhas neuroses!
Virem-se! Decifrem suas vozes! Como em uma peça!
Ou morram com uma cirrose nas suas cabeças!
[Refrão]
[Verso 3: Lucas Felix]
Vendo Antígona passar, perguntei para Andorinha
Se no verão de Pasárgada toda aquela dor havia
Amigo do rei, amante do poder
Pelo prazer, deita lua, noite boa pra foder
Ascende agora o homem terra, homem pássaro, foguete
Explica enquanto sobe que tipo de mundo é esse
Vem ter conosco nessa valsa, todo movimento é mecânico
Sob a pele organelas e suor de um orgasmo orgânico
Aviso os pássaros que o céu tá bom
Só é permitido o canto pra quem tem dom
E não dó! Ao pó! Só! Tó!
Essa trombeta e finge que vive, o menor
Ao nascer do sol o maior será, e Sol será
E permanecerá!
Com essa lata na mão cê me pergunta do que eu tô falando
É de vida, é de morte, é de ‘’estar’’ do ‘’estando’’
Entre estar em Marte ou ser um Mártir
Eu apenas faço arte antes de partir
Antes de partir
Antes de partir
E você, o que tem feito enquanto está aqui?
Tłumaczenie
Brak
Najnowsze teksty piosenek
Sprawdź teksty piosenek i albumy dodane w ciągu ostatnich 7 dni