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[Intro] Pela força da palavra tamo aí Representando todas as raízes que foram cortadas Todas as raças que foram subjugadas E lembrando que nós somos uma só raça Tamo nesse mundo pra isso Revolucionar, soltar as amarras Pela força da palavras estamos aqui Relembrando nossas raízes Salve Selva, DL, Miragem [Verso 1] O suor que escorre na testa do preto é a lágrima de ódio que não cai E os olhos da cor de sangue não diz pra onde esse preto vai Mais um carrinho de mão de morro acima as forças dos Orixás Preto forte é o quilombo que faz Esse é o refúgio, é o colégio do chão de barro Onde eu cresci, meu avô morreu, sempre foi assim Eu já apanhei, meu pai apanhou, deu rasteira em homem branco e fugiu Aqui só querem minha força de trabalho Me sugar, secar, me roubar Mas querem que eu esteja vivo Pra que lhes mantenha rico Preto não teme a chibata O preto teme um dia não ter força pra que possa enfrentá-la O preto já nasce cascudo As marcas na minha pele é a ganância do mundo que me invalidou Depende de mim tirar meu valor, levar meu dim-dim Aqui é meu lugar, eu já me acostumei assim Desordem e regresso Meu quilombo é o que eu tenho por mim [Refrão] Sinto um vazio no peito O berimbau vem me ajudar (4X) [Verso 2] O suor desce do rosto, o sol racha a brasilite Os barraco em cima um do outro são quilombos de tijolo Fecha as porta da senzala, chega da dor da chibata Pra que corrente nos pés? Quero ouro no meu pescoço Nascemos de um ventre livre, sobreviventes do aborto Meu pai foi escravo do crime, eu nem sequer vi seu rosto Minha mãe uma humilde mucamba de um sinhozinho escroto Que tentava abusar dela quando eu era mais garoto Eu tomo cuidado capitão do mato vindo no meu páreo junto com polícia Passeando na praça com a mesma farda e à dois mil anos mataram Messias Se o governo lavou suas mão, mas nomeou o Capitão Matias Que a menorzada da revolução formaram suas cartas de alforria Melhores dias pra periferia eu te peço Senhor Pois sei que ama homem humilde não importa a sua cor Tudo que a gente tinha a chuva forte levou Em meio ao barro e ao lodo ervas daninha brotou Porque meu sangue é Zumbi, daqueles que nunca morre E o meu clã vem da guerra, dos neguinho que não corre Nosso jogo é capoeira, dar rasteira na morte Pois quem vigia o quilombo é aquele que nunca dorme [Refrão] [Outro] O passado late, Kurumin borda tênis da Nike Capitão do mato, mais um tiro é disparado (Pa!) O passado late, Kurumin rouba tênis da Nike Capitão do mato, hoje chega com mandato
Tłumaczenie
Brak

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